A lei serve afinal para quê?
Qual a definição de lei?
Qual o seu fundamento?
Uma lei que liberta aldrabões, vigaristas, larápios, gente que mata "por dá cá aquela palha", violadores, chantagistas e ofícios correlativos, foi feita por gente ou por tralha?
Estamos entregues a isto?, sendo que "isto", é transversal a todos os partidos políticos?
Querem que os portugueses acreditem no seu futuro?
Querem que os portugueses acreditem nas virtualidades dos partidos políticos?
Eu, que sou militante do Partido Socialista, estou envergonhado. Envergonhado por mim, por quem eleborou a lei, por quem a discutiu e a apoiou e também porque, os nossos comentadores também já deram o que tinham a dar.
O PS esteve mal. O exercício de pensar, neste caso, esteve afastado desta análise e da posterior decisão.
Mas pior do que o Partido Socialista estiveram os que apoiaram a lei, e agora, vêm dizer que não tiveram nada ver com isso.
O Presidente da República, como é hábito e sabendo que tem telhados de vidro nestas e em outras matérias, mostra-se surpreendido.
Está agora, como nós, os de Coimbra, estaremos daqui a uns anos com o TGV:
..."a ver passar comboios"!
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